segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Nélia Dias (Single)

G Pro - FOREVER (Single)

  1. G Pro - Forever
  2. G Pro - Blue de Magic, Lagrimas e Suor 
  3. G Pro - Zona Quente Feat. Dji Tafinha
  4. G Pro - Blue Magic (Instrumental)
  5. G Pro - Zona Quente (Intrumental)
  6. G Pro - Forever (Acapella)
  7. G Pro - Blue Magic (Acapella)
  8. G Pro - Zona Quente (Acapella)
  9. G Pro - Black Santa (Bonus)

Nellson One - Só Você (Pedido)

MC Roger, O Patrão da música Moçambicana


Mc Roger. Qual é o actual estágio da música moçambicana?
É um estágio bom, apesar de todas as adversidades que país enfrenta, mas acho que poderíamos estar um pouco mais longe. O Governo deve potenciar a componente cultural, que é aquilo que mais nos representa fora e dentro do país. A inauguração do edifício do Ministério da Cultura é um grande indicador de que o governo está a potenciar a cultura. O edifício é o primeiro passo para que as pessoas que estão nesta área possam trabalhar nas melhores condições. é preciso um pouco mais, mas eu acho que a saúde da nossa cultura é boa. 
Se fosse nomeado ministro da Cultura, o que mudaria no seio cultural?
Impor nas rádios que se toque mais música moçambicana que a estrangeira. É preciso legislar, a coisas não podem ficar apenas no apelo. O assunto tem que ir à Assembleia da República para se privilegiar aquilo que é nosso. Eu acho que, a partir daí, as coisas podem melhorar, porque as rádios têm um papel importante na promoção da música moçambicana. Por exemplo, a questão da pirataria fez com que muitas editoras não existissem em Moçambique. Apesar de estarmos numa fase boa da música, não há editoras.
Os artistas angolanos são verdadeiras estrelas em Moçambique. Por que não acontece o contrário?
Se me convidarem para Angola, saberei representar bem o meu país. Em termos gerais, eu acho que a música angolana foi bem potenciada, investiu-se na música angolana, mesmo ao nível do próprio governo, fez-se um investimento muito forte. Nós não vamos agora nos queixar dos angolanos, eles investiram para a sua música ir longe. Os angolanos estão, agora, a fazer uma digressão mundial a promover o kuduro, eu acho que nós também temos capacidade para entrar noutros mercados. Há coisas que nós em moçambique já não precisamos de inventar, só temos que copiar, e copiar o que é bom não é nada errado.
Ao nível da música, que posição ocupamos no contexto dos países lusófonos?
Eu acho que estamos no segundo lugar...
Porque os moçambicanos não são figuras de cartaz em Angola?
Essa pergunta tem que ser feita aos promotores de espectáculos.
Que lugar MC Roger ocupa na música moçambicana?
Acima de tudo, sou uma referência para muitos artistas que vieram de baixo. Tornei-me uma figura popular. Não pode alguém falar de Moçambique na componente cultural e ignorar que eu existo, só se essa pessoa vive num outro mundo. Eu sou incontornável, porque fiz música que as crianças, jovens e adultos gostam. Fiz o meu nome, eu acho que isto só se consegue com humildade, trabalho, muita persistência e o acreditar.  O que eu queria quando entrei para a música era fazer alguma revolução e acho que consegui isso. Fui  o primeiro artista a ter um vídeo-clipe de qualidade internacional em Moçambique.
Qual é o estilo de música que canta?
Eu sou um artista um pouco do mundo,  não vivo isolado, bebo um pouco daquilo que vou ouvindo no global. é assim que um artista tem que ser, mas sem perder a sua identidade. Na minha música há um cheirinho de marrabenta. A minha música pode ser  ragga, pandza, dzukuta…eu faço fusão, o que eu faço tem nome. Eu sou uma embalagem de vários estilos de música.
Quando canta “Patrão”, retrata o pais real?
Patrão era numa perspectiva  de dar a conhecer o esforço que o presidente da república estava a fazer para reverter a HCB para os moçambicanos. 
Tem um projecto denominado “auto-Estima”. Em que pé se encontra?
Este projecto está em “stand-by”, lamentavelmente.
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